O velório antigamente durava mais, durava dias. Às crianças, era contada toda a verdade sobre a morte, o inverso do que vemos hoje. Afinal, tudo elas sabem sobre o sexo e pouco sabem sobre a morte. É sempre: ele foi para o andar de cima... ele viajou... está com papai do céu...
A realidade é que ele, seja lá quem for, simplesmente morreu.
Ainda hoje em alguns interiores do nordeste, velório é quase uma festa. A cidade inteira se reúne, principalmente se a pessoa tiver pre$tígio. Surgem parentes de todos os lugares, até aqueles que estavam sumidos por anos voltam para se despedir do ente querido
Mas, em um velório que se preze, tem é que ter carpideiras. Aquelas senhoras que vem chorar e/ou cantar na despedida do defunto. A tradição chegou aqui de Portugal, já tem mais de 2 mil anos e está sumindo.
Neste curta de Jorane Castro, três senhoras carpideiras são acusadas do sumiço de um corpo.
O curta é uma adaptação livre do conto homônimo de Fábio Castro.
SEnsacional esse post
ResponderExcluirtô tentando aqui assistir se a conexão ajudar pra fazer uma relação com o conto a feiticeira de Ingles de S.
Viva a Literatura
@Reis_Andressa