quarta-feira, 29 de julho de 2009

As mulheres choradeiras

Cerimônias fúnebres são um traço da cultura humana. Desde o Antigo Egito até hoje pela internet (acesse o Velório Virtual para saber mais) cultuamos a passagem da vida para morte. O que há do outro lado não interessa, o que sabemos mesmo é que a tal passagem chega.

O velório antigamente durava mais, durava dias. Às crianças, era contada toda a verdade sobre a morte, o inverso do que vemos hoje. Afinal, tudo elas sabem sobre o sexo e pouco sabem sobre a morte. É sempre: ele foi para o andar de cima... ele viajou... está com papai do céu...

A realidade é que ele, seja lá quem for, simplesmente morreu.

Ainda hoje em alguns interiores do nordeste, velório é quase uma festa. A cidade inteira se reúne, principalmente se a pessoa tiver pre$tígio. Surgem parentes de todos os lugares, até aqueles que estavam sumidos por anos voltam para se despedir do ente querido e cobrar sua parte da herança.

Mas, em um velório que se preze, tem é que ter carpideiras. Aquelas senhoras que vem chorar e/ou cantar na despedida do defunto. A tradição chegou aqui de Portugal, já tem mais de 2 mil anos e está sumindo.

Neste curta de Jorane Castro, três senhoras carpideiras são acusadas do sumiço de um corpo.
O curta é uma adaptação livre do conto homônimo de Fábio Castro.



Um comentário:

  1. SEnsacional esse post
    tô tentando aqui assistir se a conexão ajudar pra fazer uma relação com o conto a feiticeira de Ingles de S.

    Viva a Literatura

    @Reis_Andressa

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